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Ibovespa sobe com exterior e posição do BC sobre inflação

A sessão desta quarta-feira foi de alta firme do Ibovespa, a despeito de um desempenho mais tímido em Nova York. A causa está exatamente no cenário local, onde sinalizações do Banco Central de “absoluta tranquilidade” com a inflação resultaram em uma desaceleração da curva de juros de longo prazo. O fato de o índice cair quase 40% em 2020, em dólar, também ajuda no desempenho, já que a bolsa brasileira está com preços menos esticados do que no exterior.

Após ajustes, o Ibovespa fechou em alta de 1,33%, aos 97.012 pontos. Na máxima, aos 97.955 pontos, a valorização chegou a 2,31%, enquanto na mínima, aos 95.653 pontos, o recuo foi de apenas de 0,09%.

Em Nova York, a sessão foi marcada pela volatilidade diante das incertezas relacionadas ao desempenho da economia global e sobre um novo pacote de estímulos. Durante a tarde, o viés positivo começou a ser trilhado com declarações da presidente da Câmara, Nancy Pelosi, de que haverá uma nova rodada de negociações.

No fechamento, Dow Jones subiu 0,20%, S&P 500 avançou 0,30% e o Nasdaq subiu 0,37%.

A menor aversão ao risco no exterior contribuiu para o Ibovespa, mas foi o cenário local que ditou o ritmo dos negócios.

Logo pela manhã, o Banco Central divulgou o relatório Trimestral de Inflação (RTI), com perspectivas de que o IPCA seguirá abaixo da meta em 2021. Além disso, o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, disse que o BC tem “absoluta tranquilidade” com a inflação e que pressões recentes de preços devem ficar circunscritas a este ano.

“O mercado se acalmou porque um pouco da nuvem negra passou, mas seguem os riscos fiscais”, afirma Thomás Gibertoni, especialista da Portofino Multi Family Office.

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Ibovespa opera em alta em movimento de ajuste

O fato de concentrar perdas de 40% em 2020, em dólar, e o alívio na curva de longo prazo dos juros futuros são os responsáveis pela valorização do Ibovespa neste pregão, a despeito de um desempenho tímido em Nova York e perdas na Europa.

Às 13h30, o Ibovespa operava em alta de 1,44%, aos 97.113 pontos, próximo da máxima do dia, de 97.166 pontos. Na mínima, aos 95.653 pontos, o índice chegou a cair 0,09%, em linha com uma abertura negativa em Nova York.

O volume financeiro totalizava R$ 7,6 bilhões, com projeção de atingir R$ 20,34 bilhões até o fim do dia.

Em Nova York, o Dow Jones sobe 0,06%, o S&P 500 tem alta de 0,32% e o Nasdaq avança 0,84%. Já o EEM, principal fundo de índice (ETF) de mercados emergentes, recua 0,53%, o que mostra o menor apetite pelos ativos mais arriscados.

Ne Europa, o índice Stoxx 600 cai 1,05% e a Bolsa de Londres tem baixa de 1,27%.

No exterior, os investidores seguem cautelosos com o aumento dos casos do coronavírus, com impacto sobre o ritmo de retomada das economias.

No Brasil, o reflexo é visto nas ações das exportadoras, como CSN ON, Minerva ON e Usiminas PNA, que recuam 2,36%, 1,14% e 1,05%.

Embora o temor sobre a atividade global exista, a bolsa brasileira tem um pregão em alta. A explicação, segundo profissionais do mercado, está em um certo alívio local e no fato de a bolsa brasileira já ser penalizada desde agosto.

“A bolsa brasileira saiu na frente na queda e não teve esse rali como o S&P depois da crise. Então, o Ibovespa tem um valor menos esticado das ações”, afirma Thomás Gibertoni, especialista da Portofino Multi Family Office, detalhando que enquanto o mercado subia no exterior, o Ibovespa já recuava com riscos fiscais e ruídos políticos.

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Portofino Investimentos vira ‘Portofino Multi Family Office’ e mira IPO

A Portofino investimentos está lançando uma nova marca: a Portofino Multi Family Office. A estratégia é consolidar a presença dentro do segmento Multi Family, modalidade que oferece assessoria financeira para famílias com patrimônio robusto. Atualmente, a casa tem R$ 5,8 bilhões sob gestão – um crescimento de 50% em relação a dezembro de 2019, quando a empresa tinha R$ 3,8 bilhões debaixo do guarda-chuva. Desse valor, pelo menos R$ 500 milhões são de ativos geridos no exterior.

De acordo com Carolina Giovanella, principal sócia e fundadora, a nova marca é uma volta para os principais pilares sob os quais a gestora foi criada, em 2012. “Quisemos potencializar os valores originários do negócio e resolver dores que a gente também sentia enquanto investidor”, diz a executiva. “O nosso modelo visa cuidar do dinheiro das família. O novo nome traduz tudo isso, o cliente no centro de tudo.”

A empresa quer alcançar voos ainda mais altos. O objetivo é dobrar de tamanho até o fim deste ano e chegar aos R$ 7 bilhões sob gestão por meio do atendimento a clientes com pelo menos R$ 1,5 milhão de patrimônio. Na visão da executiva, a taxa de juros baixa faz com que investidores de alta renda necessitem ainda mais de gestão profissional para ter bons resultados, o que gera um espaço grande para crescimento.

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Portofino Investimentos prepara IPO; Empresa gere R$ 4,7 bi

A gestora Portofino Investimentos está na fase final de escolha do banco de investimentos para mandatar seu IPO em 2022. Com crescimento de 47% nos primeiros cinco meses de 2020, a empresa pretende encerrar o ano com R$ 7 bilhões sob gestão; e R$ 15 bilhões no ano que vem.

Atualmente, a Portofino gere R$ 4,7 bilhões, com 13 sócios e 250 famílias como clientes em todo Brasil e exterior, além de escritórios em São Paulo, Porto Alegre e NY.

Fundada em 2012, por Carolina Giovanella, o foco da gestora é nos clientes com patrimônio superior a R$ 5 milhões. Entre seus serviços, oferece um portfólio completo de gerenciamento de patrimônios: desde o planejamento financeiro e sucessório; gestão de investimentos; compensações fiscais; e uma série de outros serviços construídos para cada família.

Seja com remuneração no modelo performance ou percentuais sob o patrimônio total gerido, e Portofino reforça que “a transparência e devolução de rebates é fundamental para seu modelo, o que evita qualquer conflito de interesses na recomendação de ativos”. A fundadora, Carolina Giovanella, acrescenta: “Estamos aqui para proteger e ampliar o patrimônio de nossos clientes. Eles crescem e todos nós crescemos juntos”.

Mesmo durante a pandemia, a gestora está aumentando seu quadro de profissionais, graças a uma infraestrutura que permite que seus colaboradores trabalhem de qualquer lugar.

Para o segundo semestre de 2020, a gestora prepara o relançamento de sua marca com o objetivo de reforçar a sua presença no mercado global de Multi Family Office.

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Recorde histórico do ouro reflete a tensão do mercado com o dólar

Tradicionalmente considerado o porto seguro dos investidores, a cotação do ouro sobe conforme a gravidade das crises financeiras. Como os impactos do novo coronavírus na economia estão entre os mais fortes da história, não é de se surpreender que o valor do ouro esteja atingindo patamares históricos. A cotação do metal disparou, ultrapassou até mesmo o nível de 2011 e se aproximou dos 2 mil dólares a onça troy (31,1035 gramas) nos índices futuros. No final da manhã dessa segunda-feira, operava em alta de 2,05%, a 1.964,60 dólares a onça troy. A expectativa dos especialistas é que ela suba ainda mais. “As pessoas estão com receio do poder de compra do dinheiro, então estão comprando mais ativos físicos, como ouro, casa e ações de empresas”, diz Adriano Cantreva, sócio da Portofino Investimentos.

É impossível falar de ouro sem falar de dólar. Até o dólar se tornar a principal moeda do mundo, o ouro era o principal valor de transação, acompanhando a libra esterlina da potente Inglaterra, antes da Primeira Guerra Mundial. Com o fortalecimento da economia dos Estados Unidos no pós-guerra, o dólar substituiu o ouro e hoje é responsável por 80% de todas as transações mundiais. Por isso é natural e histórico que os investidores se refugiem no ouro quando a economia e a moeda americana não vão bem.

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