fbpx

Algumas vezes, por problemas econômicos de forma geral ou aqueles de uma gestão mal estruturada, as empresas acabam passando por situações de risco, enfrentando pressões de caixa para pagamentos de dívidas. Nesse caso, é necessário um processo de reestruturação de dívidas. 

Se você não está familiarizado com esse conceito ou não sabe como funciona ou por onde começar, organizamos aqui todas as informações necessárias para reestruturar as dívidas da sua empresa.

Confira também: Blindagem Patrimonial: 5 formas para proteger seus ativos

O que é uma operação de reestruturação de dívidas?

A reestruturação é um processo bastante comum no mundo dos negócios, que tem por objetivo reduzir o total de dívidas da empresa, diminuir os juros pagos por contratações de auxílio de crédito e estender prazos para quitação de débitos.

Uma empresa pode precisar reestruturar suas dívidas por diversas razões: estagnação do setor na economia, pressão sobre caixa, dificuldades financeiras, entre outros. 

Em cenários assim, a reestruturação entra em cena e auxilia a empresa a se reorganizar.

A importância da reestruturação de crédito no planejamento

A reestruturação de dívidas permite viabilizar o retorno de uma boa geração de caixa para que a empresa possa continuar exercendo suas atividades. Isso significa possibilidade de reversão do déficit de caixa e quitação de dívidas com credores.

No planejamento, é a oportunidade que a empresa tem de gerar caixa livre, ou seja, voltar a ser capaz de arcar com pagamentos de débitos em aberto com terceiros. 

Dessa forma, é possível voltar a crescer economicamente.

como reestruturar crédito

Quando é necessário buscar reestruturar o crédito?

O endividamento da empresa é uma fase normal que todo negócio precisa atravessar, já que a economia não é uma constante, tem suas variações e afeta todos os setores do mercado de trabalho.

É a forma como a empresa gerencia essa fase que permite atravessar pela crise sem que precise encerrar suas atividades. 

É durante esse momento, quando as contas se acumulam, o capital de giro não cobre as operações e onde há constância de operações no vermelho que se forma o ambiente propício para considerar uma reestruturação de dívidas.

Como funciona um plano para reestruturação de dívidas

Em caráter de reestruturação dos débitos de uma empresa, é preciso seguir algumas linhas de ação que garantam um plano sólido e bem estruturado. 

Levantamento e análise de finanças

O primeiro passo para colocar um plano de reestruturação de dívidas em movimento é fazer uma varredura financeira, ou seja, reunir todas as informações de débitos que a empresa possui e que precisam ser quitados. 

Nessa análise deve constar organizada e detalhadamente a lista de credores, as datas de vencimento de todos os débitos em aberto, o valor acumulado e os juros contratuais das dívidas.

Com essas informações, é possível pensar mais estrategicamente os próximos passos deste plano e colocá-lo em andamento com maior segurança.

Renegociação de débitos

Nessa fase, é pensada uma renegociação de débitos junto aos chamados stakeholders – fornecedores, instituições financeiras, prestadores de serviço, etc – que são as organizações e indivíduos diretamente impactados pelas ações da empresa.

As tratativas para diminuição dos juros do saldo devedor podem ser feitas por um escritório de consultoria especializada. 

Através de negociações, é possível reduzir os juros incidentes ao montante de débitos em aberto.

Alongamento do prazo médio de pagamento

Outro dos objetivos do plano de estruturação de dívidas é alongar o prazo de amortização da dívida. 

A pressão sobre geração de caixa demanda maior prazo para quitar as dívidas. 

A partir das novas negociações, é possível solicitar um período de carência e uma extensão do prazo de pagamento junto aos credores e fornecedores, combinando taxas que caibam no bolso na realidade financeira em que a empresa se encontra.

priorizar pagamentos dívidas

Priorização dos pagamentos

De modo organizacional, essa é uma etapa muito importante, pois analisa e define as prioridades de pagamento.

Leva-se em consideração nesta etapa o montante devido a cada stakeholder e qual a possibilidade de flexibilização. 

A recomendação é que os credores com maior saldo devedor sejam contemplados primeiro, mas isso varia de caso para caso.

Por exemplo, se o fornecedor de maior saldo devedor consegue estender o prazo de pagamento em mais trinta ou sessenta dias, prioriza-se o saldo devedor à questões em atraso no quadro de funcionários.

Diálogo transparente com credores

Parte fundamental do processo de reestruturação de dívidas é a boa comunicação e transparência com os credores. 

Uma boa conversa, explicando a situação e pensando juntos como pode ser resolvida, muitas vezes acaba por evitar processos judiciais desnecessários e dão maior chance para credor e devedor se entenderem e fecharem acordo que beneficia ambas partes.

Conclusão

É essencial entender, como gestor, a hora de começar a pensar em reestruturação de dívidas, a partir dos relatórios de fluxo de caixa. 

A partir desse momento, com o entendimento dos demonstrativos, é possível começar a reorganizar as finanças de uma empresa. 

Pensando juntos, credor e devedor, com o auxílio de consultores especialistas em atividades financeiras, podem traçar um plano efetivo que beneficie ambas partes.

Se você busca soluções inteligentes e deseja reerguer seus negócios, acesse o site da Portofino Multi Family Office e encontre o serviço que você precisa. 

Atuando em São Paulo, Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte, Curitiba e Nova York, possuímos uma gama variada de planos e soluções para sua empresa em assuntos financeiros, tributários e no mundo dos investimentos.

Entre em contato já com a Portofino e descubra de que forma podemos ajudar você a crescer e desenvolver seus negócios de forma consistente, proporcionando expansão no mercado de trabalho.