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Com oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) previsto para 2022, a gestora de fortunas familiares Portofino Multi Family Office, que pode ser a primeira do setor a entrar na bolsa, pretende crescer mais nos próximos dois anos do que em todos seus oito anos de história.

“Até 2022 dá tempo de ter um volume sob gestão que justifique a operação. Ao mesmo tempo, a gente acha que é um momento que vamos ter um vento a favor e a gente quer surfar nisso”, afirma Carolina Giovanella, fundadora da Portofino.

Até o fim de 2021, a expectativa é que o volume sob gestão passe dos atuais 6 bilhões de reais para 15 bilhões de reais e as receitas para isso serão duas: aquisições de gestoras e contratação dos melhores profissionais de bancos e corretoras.

Para isso, Giovanella montou uma estrutura 100% dedicada a encontrar oportunidades de compra e admissão. Segundo ela, as aquisições já começaram, com negócios sendo feitos em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Com os recursos do IPO, a ideia é fazer compras de proporções ainda maiores

Mas, para cumprir o objetivo, a Portofino terá que concorrer com gigantes, como UBS e Julius Baer, que também vêm buscando a consolidação no segmento de family office por meio de aquisições. Para isso, Giovanella conta com a independência de sua gestora como o diferencial necessário para ganhar essa disputa. “Nossos concorrentes vêm sendo comprados por estruturas bancárias, enquanto a gente permaneceu independente. Então, a gente foi abocanhando esse investidor que ficou órfão desse modelo.”

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