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O mercado de operações de M&A (Fusões e Aquisições) vem nos últimos anos se destacando pelos grandes volumes de negociações. Após ter em 2021 um ano recorde, as transações caíram 43% em 2022, segundo a consultoria global Bain & Company. Os dados mostram que houve uma redução no volume negociado entre esses dois anos, entretanto, mesmo assim, 2022 foi o segundo melhor ano do setor, nos últimos 20 anos. Essa leitura mostra como o mercado vem mudando e se fortalecendo.

Portofino inaugura área de M&A e amplia portfólio de soluções para clientes

“O número de empresas que fazem M&A aumentou. Se olhássemos há 5 anos, a gente brincava que M&A era negócio de gente grande”, diz Luiz Guimarães, sócio Portofino MFO – Fusões e Aquisições. Comprar e investir em empresas eram atividades dos grandes fundos e corporações globais, mas, ao longo dos anos, o M&A foi desmistificado. Empresas médias começaram a perceber que elas podem comprar outras empresas e o universo de players aumentou.

Muito dessa transformação passa pelo amadurecimento e mudança de mindset por parte dos empresários. As empresas e os empreendedores perceberam que ter profissionais mais capacitados e reduzir o nível de informalidade era um preço justo a se pagar para obter ganhos futuros.

“Quando uma empresa estrangeira vinha fazer aquisições aqui, era receita por fora, sonegação de imposto, falta de controle financeiro. Com o fechamento do cerco da Receita Federal para ilegalidades, houve um amadurecimento do empresário em entender que a informalidade não vale a pena”, comenta Luiz.

A desmistificação, em conjunto com o amadurecimento dos players, reflete em um mercado mais resiliente. “Por mais que o volume [de negociações] caia neste ano, provavelmente será um dos melhores anos também”, prevê o executivo, mesmo em um ambiente econômico e político longe do ideal e bastante desafiador.

Falando em mercado…

Duas tendências podem se destacar ao longo do ano: o private equity e as negociações middle market.

“O mercado de private equity está super capitalizado. E, geralmente, os gestores aproveitam essa baixa do mercado para fazer investimentos”, explica Thiago Barros, sócio Portofino MFO – Fusões e Aquisições (M&A). 

Os investimentos nessa linha devem aumentar bastante já que, via de regra, nos sinais de turbulência, o private equity, que está capitalizado, tenta avançar. “Devemos ter bastante investimento de private equity, até porque o private equity também é uma opção à bolsa”, analisa Thiago. 

Depois da “enxurrada” de IPOs em 2020 e 2021, em 2022 houve uma “seca” de abertura de capital com nenhuma empresa entrando na bolsa, o primeiro ano desde 1998 que isso aconteceu. “Os IPOs, de acordo com o que temos acompanhado no mercado, devem voltar a acontecer no segundo semestre. Quem estava com plano de fazer no primeiro semestre, vai ter que se financiar de outra forma”, afirma Barros.

Devido ao cenário econômico já mencionado, os mega deals devem ser mais incomuns ao longo do ano, abrindo espaço para as negociações middle market. Com o mercado de capitais fechado, sem dívida para financiar crescimento, os compradores vão ser um pouco mais seletivos com os investimentos.

Em um cenário como esse, com alta taxa de juros e o aumento do preço do dinheiro, é imprescindível contar com a expertise de um time sênior, com tempo e conhecimento para ajudar na assessoria de compra, venda e, principalmente, captação de recursos para a sua empresa.

Na Portofino, o M&A vai além dos deals

A Portofino possui um amplo portfólio de soluções que funciona como uma “central de inteligência” para pessoas, famílias e empresas. Do planejamento estratégico, patrimonial, sucessório à gestão de recursos, em todas as suas iniciativas, o alinhamento com o cliente vem em primeiro lugar, mitigando qualquer conflito de interesses. Na vertical de Fusões e Aquisições (M&A), esse propósito se fortalece.

Em um trabalho que vai muito além das transações, Luiz Guimarães e Thiago Barros ressaltam a importância deste momento na vida dos empresários, seja na compra, na venda, em uma fusão ou captação de recursos. “É um momento muito importante na vida dos donos e sócios e, ao mesmo tempo, super complexo. Por isso, optar por uma casa com propósito, independente, imparcial e com um portfólio de soluções tão completo, traz uma conveniência que com certeza será revertida em eficiência para todo o patrimônio”.

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